26 outubro 2006

A (história da) Navegabilidade do Douro (3)

Os Aproveitamentos Hidroeléctricos e as Eclusas
Com o desenvolvimento das comunicações ferroviárias e rodoviárias a navegabilidade no Douro entrou em declínio e em 1961 apenas circulavam permanentemente no rio 6 barcos rabelos. Mas a partir de 1961 e até 1986, com o aproveitamento hidroeléctrico do Douro nacional, as barragens construídas criaram grandes albufeiras, de águas calmas (excepto nas alturas de cheia), que vinham facilitar a navegabilidade no rio.

Todas as barragens têm uma eclusa que permite a passagem de embarcações até 83 m de comprimento, 11,4 m de boca (largura) e 3,8 m de calado.
A barragem do Carrapatelo, construída em 1971, tem uma das maiores eclusas do mundo, vencendo um desnível de 35 m.
De montante para jusante, existe a barragem do Pocinho, 1983, com 22 m de desnível, a seguir a da Valeira,1976, com 33 m, depois a da Régua, 1973, onde o desnível é de 28,5 m, a seguir o Carrapatelo e, por fim e também a última a ser construída, a de Crestuma-Lever (na foto), finalizada em 1986, que vence apenas 13,9 m.
(o texto é da Garina do Mar)
Havemos de contar mais coisas... mas entretanto podem também ver o site do antigo Instituto da Navegabilidade do Douro, agora delegação do IPTM, em www.douro.iptm.pt.

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